Colégio Loyola tem novo espaço: inaugurada Prainha de Anchieta
A Semana Inaciana 2012 começou bem movimentada. No dia 31 de julho, início do 2º Semenstre Letivo, o Colégio Loyola inaugurou seu mais novo espaço: a Prainha de Anchieta.
A inauguração aconteceu com a participação dos estudantes do 1º e do 2º Ano do Ensino Fundamental, precedida por uma contação de histórias dos jesuítas André e Fernando. Na ocasião, padre Paulo Pedreira explicou às crianças quem foi José de Anchieta e sua importância para a história do Brasil. Em seguida, ele os conduziu a conhecer o novo ambiente.
Localizada no Passinho das Artes, 2º Andar do Prédio B, a Prainha de Anchieta é composta por um filme de água renovável e filtrável, uma caixa de areia, elementos cênicos da praia e evocação da figura de Anchieta escrevendo seus poemas. Ela será usada como área de recreação. Em ocasiões diferentes da Semana Inaciana, cada turma passeou por lá, para estabelecer os combinados de uso do local e desfrutou o novo ambiente que evoca as paisagens do litoral brasileiro.
De acordo com o padre Germano Cord, reitor e diretor geral, a proposta nasceu com o objetivo de otimizar esteticamente a área do antigo tanquinho de areia, transformando-o em um ambiente lúdico de melhor qualidade. “Posteriormente, tive a ideia de dar a este espaço o mesmo status do ””Castelinho de Santo Inácio””, fundando a Prainha de Anchieta, e associando-o ao nome de um jesuíta que foi muito importante para a consolidação do nascimento do nosso país e para o apostolado da Companhia”, explicou.
A história de Anchieta é parte da história da Companhia de Jesus no Brasil. Nos passos de seu legado, chegaram os jesuítas a Minas Gerais. Como ele o fizera em São Paulo, fundando colégio e povoado, fizeram os jesuítas em Belo Horizonte, fundando mais um colégio, o Colégio Loyola.
Sobre Anchieta
José de Anchieta nasceu em São Cristóvão da Laguna, na Ilha de Tenerife. Aos 14 anos foi enviado à Universidade de Coimbra para estudar, tendo se destacado em diversas ciências. Participou da Revolta dos Comuneiros contra o imperador Carlos V, na Espanha, e escapou da condenação à morte por interferência de um parente militar ilustre, Inácio de Loiola.
Veio ao Brasil em 1563, com 19 anos, para ajudar nas negociações de paz entre índios tamoios e colonos portugueses. Acabou se tornando o elo de aproximação definitiva entre os indígenas e os padres. O trabalho de Anchieta foi decisivo para a implantação do catolicismo no Brasil.
Com seu conhecimento e sua fé, percorreu boa parte do território brasileiro. Além de abrir caminhos que se transformariam em estradas, contribuiu para manter unificado o país nos séculos seguintes. Lançou os fundamentos de catequese e educação dos jesuítas no Brasil, fato que o tornou conhecido e admirado como o mais notável jesuíta no país. É chamado de Apóstolo do Brasil.
(fonte: http://www.pateodocollegio.com.br/newsite/conteudo.asp?i=i1&pag_id=39. Acesso em 3 ago. 2012).