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Sem categoria 15/04/2013
Memórias de 1945- Antigo Aluno João Carlos Ferreira conta histórias do Loyola

Memórias de 1945- Antigo Aluno João Carlos Ferreira conta histórias do Loyola

“Eu tenho um prazer enorme em falar que eu sou antigo aluno dos Jesuítas. É com emoção que eu falo isso”. Com essa frase, João Carlos Ferreira descreveu o sentimento pelos sete anos em que estudou no Loyola, e nós, que ouvíamos cada palavra como se fosse uma declaração de amor inteira, nos emocionamos muito.

O Colégio Loyola assume um local privilegiado na memória e no coração de João. A principal demonstração disso é ele ter escolhido para seus filhos a mesma escola em que estudou. “O ensino dos jesuítas sempre foi o melhor ensino que existe. Seja aqui em Belo Horizonte ou em qualquer outro lugar do Brasil. E nós, como pais, queremos sempre o melhor para os nossos filhos”. A identificação com a educação do Loyola perdura até hoje. Três gerações depois, agora os netos de João estudam aqui.

João estudou no Loyola entre os anos de 1945 e 1952. Ele acompanhou algumas transformações na escola, como a mudança de sede, por exemplo, mas, para ele, a essência do Colégio permanece a mesma. “O que eu aprendi aqui dentro sobre respeito e cuidado com o outro, eu percebo que meus filhos e netos também aprenderam”, diz ele orgulhoso.

De tudo que João aprendeu no tempo em que estava aqui, duas situações o marcaram mais profundamente. A primeira foi o ensino humanista que, segundo ele, foi o seu maior aprendizado, decisivo por toda a sua vida. “Percebo que o colégio me deu uma base muito forte de humanidade e de respeito pelo ser humano. E isso foi muito importante para a minha profissão como médico pediatra”.

Outra questão determinante foi o aprendizado de línguas. Na época, todos os alunos aprendiam, pelo menos, Português, Inglês, Francês e Latim. “Depois que eu me formei na faculdade, eu fiz estágio em outros países. Eu tinha muita facilidade em me comunicar em outro idioma e isso foi graças ao que eu aprendi aqui”. Isso foi tão significativo que, ao lembrar-se dos sacerdotes que mais o marcaram, um dos primeiros ditos foi o Padre Santos Silva, professor de Latim na época.

“O Loyola foi muito significativo em minha vida em todos os aspectos”, afirma João lembrando-se de tudo que viveu aqui. Esse sentimento é fruto do aprendizado e conquistas dentro do Colégio, mas, certamente, isso também se deve às amizades e histórias engraçadas vividas naquela ocasião. João se lembra, como se fosse hoje, de dois irmãos que estudavam em sua classe. “Um mais velho e outro da minha idade. O primeiro foi repetindo os anos até ficar na nossa turma e ele era muito bagunceiro.” Dentre as histórias desses dois irmãos, do que João mais se recorda são as artimanhas que o grupo fazia para que o irmão mais velho conseguisse passar de ano. Isso incluía fingir convulsões e pendurar o mais novo pelos pés com o objetivo de passar cola pela janela. “Tudo isso durou pouco tempo, pois logo eles foram descobertos”, lembra João, gargalhando das histórias e reconhecendo a rigidez do ensino do Colégio.

O Colégio Loyola é feito disso: lembranças, respeito, humanidade, amizade e histórias para contar.

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