Pai, filha e Loyola: uma família
Marco Túlio, mais conhecido como Jabá, famoso Professor de Física do Loyola entre os anos de 1989 e 2004, e Nina, antiga aluna do Colégio e atual Professora de Sociologia, são mais próximos do que se imagina: eles são pai e filha! Saiba como a ligação dos dois construiu uma relação íntima com o Colégio.
1. Como foi trabalhar no Loyola por tanto tempo?
Jabá – Foi muito bom. Tanto que eu participei da festa de antigos alunos em 2013. Eu tenho muita saudade e guardo muitas lembranças dos momentos que vivi aqui.
2. Você ainda tem contato com o pessoal da sua época? Seus alunos, por exemplo?
Jabá- Todo dia eu encontro um aluno meu na rua. Dobro uma esquina encontro um, vou no médico, encontro outro. Todos os dias eu encontro, pelo menos, um.
3. Qual a sensação de ver sua filha trabalhando aqui dentro?
Jabá- É muito emocionante. Me deixa muito feliz ver a minha filha trabalhando aqui dentro.
4. Você gosta de trabalhar no Colégio em que você estudou e em que seu pai trabalhou?
Nina- Eu acho que eu só trabalho no Colégio porque eu vi o tanto que o meu pai foi feliz aqui dentro. Foi muito importante para a nossa família ele ter dado aula e eu ter estudado no Loyola. É por causa dele que eu estou aqui.
5. Como é ver o Colégio como aluna e como professora?
Nina- É muito diferente. Os outros professores que me perdoem, mas eu me sinto um pouco mais perto dos alunos por ter estudado aqui. Eu sinto que, por eu ter vivido muito do que eles estão vivendo, eles se identificam comigo.
6. Qual o significado do Colégio na sua vida?
Jabá- O Loyola foi o Colégio que fechou, com chave de ouro, a minha carreira como professor. Quando eu saí daqui, eu tentei dar aula em outro Colégio, mas eu pensava o seguinte: “o relacionamento que eu conseguia ter com os alunos do Loyola, eu não consegui mais ter com outros alunos de outras escolas.” Foi aí que eu parei de dar aula. O relacionamento que eu tinha com os alunos aqui dentro era muito especial.
7. Por que você acha que foi tão especial?
Jabá- Sabe quando você encontra pessoas e elas batem com você? E, ao mesmo tempo, você encontra várias que não batem? Eu bati com o Loyola. Eu me lembro uma vez: a professora Henriqueta era a minha coordenadora. Nessa época, a minha aula era mais descontraída, um pouco diferente. Um dia, eu, conversando com ela sobre isso, ela falou para mim: “mas você gosta da sua aula desse jeito?” e eu falei: “gosto”, então ela concluiu: “continua dando aula desse jeito”.
8. O Colégio Loyola em uma palavra.
Nina- O Colégio Loyola para mim é família. Meu pai trabalhou aqui, meu irmão estudou aqui e alguns primos também estudaram. Quando os colegas do meu pai me receberam como professora, eu senti que era uma verdadeira família.
9. Você ainda tem contato com os amigos que fez aqui no tempo de Colégio?
Nina- Eles são os meus grandes amigos. A gente sempre se encontra.