Mini-ONU premia alunos do Colégio
O feriado prolongado de 12 de outubro não foi matéria de descanso para alunos do Colégio Loyola, pelo contrário. Durante os quatro dias, alunos da 2ª Série do Ensino Médio movimentaram os trabalhos do Mini-ONU, tradicional evento promovido pelo Departamento de Relações Internacionais e que reúne, anualmente, no campus Coração Eucarístico da PUC – Minas, cerca de 1.000 alunos do Ensino Médio de várias partes do Brasil.
No evento, os alunos do Colégio representaram a Federação Russa e, pela qualidade das discussões e trabalhos apresentados, a organização premiou 11 dos 16 delegados do Colégio, sendo quatro menções honrosas.
Bruno Vaz, aluno da 2ª Série do Ensino Médio: “a experiência de uma atividade de simulação, como o Mini-ONU, é muito positiva por várias razões, uma vez que amplia a visão sobre o ambiente global np qual se está inserido, além de se desenvolver habilidades que são úteis no dia a dia a dia, como persuasão, oratória, negociação e, além disso, experiência muito divertida de sociabilidade e que contribui, também, para a experiência acadêmica. Muita gente que reclamava não saber e não gostar de falar em público saiu de lá querendo participar de mais eventos”, afirmou.
A aluna Ana Flávia viveu na pele esse receio inicial e compartilha dessa opinião. Ela afirma que, por ser iniciante nas simulações, “ficou muito nervosa, mas que, em contato com as pessoas, percebeu que todos ali compartilhavam dos mesmos objetivos, estavam em torno de trabalhos com engajamento político, importantes para o futuro. Foi uma experiência fantástica”, concluiu.
Bruno Vaz pretende seguir carreira em relações internacionais e, segundo ele, eventos como esse o motivam a trilhar este caminho, pois, constantemente, você se depara defendendo os interesses dos outros, incluindo pontos polêmicos, como no caso do Irã. Para isso, afirma Bruno, “deve-se, muitas vezes, sair da sua zona de conforto e, de certa forma, até do estado apatia. É uma extrapolação de si mesmo e isso mexe muito com a pessoa”.
Renan Gueiros, também aluno da 2ª Série do Ensino Médio, vê a cultura de simulação como uma forma de desenvolver outras habilidades para além da proposta pedagógica convencional e considera que o Colégio tem um papel fundamental na proposição desse tipo de atividade, já que é