Personagens folclóricos invadem o Espaço Biblioteca
Personagens do folclore brasileiro invadiram o Espaço Biblioteca do Colégio Loyola, no último sábado (22), por ocasião do encerramento da Semana Cultural 2011. Alunos, pais, educadores e colaboradores assistiram a apresentações diversas, entre as quais entrevista, contação de história e canção, homenageando Saci, Bumba meu boi e Curupira.
De acordo com a coordenadora de Biblioteca, Simone Palhares, o Saci, personagem especial, interpretado pelo colaborador Filipe dos Santos Amâncio, contou suas travessuras no Sítio do Picapau Amarelo e respondeu a várias perguntas elaboradas pelas crianças do 1º e do 3º Ano do Ensino Fundamental.
A lenda “O Curupira e o Sono” também foi relembrada, e as crianças participaram da contação da história, enriquecendo ainda mais a narrativa. O professor José Maria declamou o poema “Bumba-meu-boi”, e as atividades terminaram com a apresentação da música “O Curupira e o Sono”, composição do professor José Maria, interpretada por ele e pela coordenadora da Biblioteca. As atividades contaram ainda com o apoio da colaboradora Andréia Gonçalves.
Saci
O Saci é um diabinho de uma perna só que gosta de brincar e atormentar a vida dos homens. Usa uma carapuça vermelha e está sempre com um cachimbo, um pito aceso na boca. A força do Saci está na carapuça, e quem conseguir tirá-la fica “senhor” do Saci. Se conseguirmos aprisionar o Saci dentro de uma garrafa, ele será nosso para sempre. Num dia de vento forte, quando se formar um rodamoinho, joga-se uma peneira em cima do Saci e pronto: ele estará preso. Depois, ponha o Saci dentro de uma garrafa e use rolha marcada com cruz para fechá-la.
Curupira
O Curupira é um indiozinho forte. Tem cabelos vermelhos e corpo de menino. Seus calcanhares são para frente e seus pés, para trás. Deixa pegadas ao contrário que enganam os caçadores. Curupira gosta de ganhar presentes de quem entra na mata: flecha, fumo ou comida. O indiozinho ecológico toma conta das matas e cuida dos bichos e das plantas.
Bumba meu boi
Dizem que uma mulher, com desejo de língua de boi comer, pediu ao marido que matasse certo boi e trouxesse a língua do animal antes de anoitecer. O marido cumpriu a missão, mas o dono do boi morto ficou desesperado e chorou muito a perda do bicho querido. O pajé de certa tribo, vendo o dono do boi tão triste, ressuscitou o animal, que se transformou no famoso Bumba meu boi, boi alegre e festejado em várias regiões do Brasil.