12 perguntas e respostas sobre bullying – parte 4
Parece brincadeira, mas não é. Tire suas dúvidas e saiba como colaborar para enfrentar essa violência.
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Na semana que marca o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola, trazemos 12 perguntas e respostas que podem ajudar a prevenir e enfrentar esse problema. Clique aqui para ver as questões anteriores. Hoje, no penúltimo post da série, vamos saber mais sobre cyberbullying e sobre a cultura de paz.
Veja as perguntas abaixo e não se esqueça de que amanhã tem uma surpresa esperando por você!
10. O que é bullying virtual ou cyberbullying?
É o bullying que ocorre através de meios eletrônicos, com mensagens difamatórias ou ameaçadoras circulando por e-mails, sites, blogs (os diários virtuais), redes sociais e celulares. É quase uma extensão do que os alunos dizem e fazem na escola, mas com o agravante de que as pessoas envolvidas não estão cara a cara. Dessa forma, o anonimato pode aumentar a crueldade dos comentários e das ameaças e os efeitos podem ser tão graves ou piores. “O autor, assim como o alvo, tem dificuldade de sair de seu papel e retomar valores esquecidos ou formar novos”, explica Luciene Tognetta, doutora em Psicologia Escolar e pesquisadora do Departamento de Psicologia Educacional da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Esse tormento, que é a agressão pela internet, faz com que a criança e o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Marcelo Coutinho, especialista no tema e professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), diz que esses estudantes não percebem as armadilhas dos relacionamentos digitais. “Para eles, é tudo real, como se fosse do jeito tradicional, tanto para fazer amigos como para comprar, aprender ou combinar um passeio.”
11. Como lidar com o cyberbullying?
O cyberbulling precisa receber o mesmo cuidado preventivo do bullying e a dimensão dos seus efeitos deve sempre ser abordada para evitar a agressão na internet. Trabalhar com a ideia de que nem sempre se consegue apagar aquilo que foi para a rede dá à turma a noção de como as piadas ou as provocações não são inofensivas. ”O que chamam de brincadeira pode destruir a vida do outro. É também responsabilidade da escola abrir espaço para discutir o fenômeno”, afirma Telma Vinha, doutora em Psicologia Educacional e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Caso o bullying ocorra, é preciso deixar evidente para crianças e adolescentes que eles podem confiar nos adultos de seu convívio – em casa ou na escola – para contar sobre os casos, sem medo de represálias, punições e com a certeza de que vão encontrar ajuda. ”Muitas vezes, as crianças não recorrem aos adultos porque acham que o problema só vai piorar com a intervenção punitiva”, explica a especialista.
12. O que é Cultura de Paz?
Para ajudar a convivermos bem uns com os outros existe, no Colégio Loyola, o Núcleo de Educação Para a Paz. Ele promove atividades e ações da Cultura de Paz (ONU) e usa os Círculos Restaurativos para resolver conflitos e reconstruir as relações com a contribuição dos envolvidos. O Núcleo de Educação Para a Paz trabalha junto às coordenações pedagógicas de série. Converse com sua família para que formalize um pedido de avaliação sobre a sua necessidade junto ao Coordenador Pedagógico da Série. O bullying é tão grave que pode ser considerado crime, podendo gerar punições sérias, previstas em lei, para quem o pratica ou para sua família.
Vamos enfrentar esse problema. Respeite as diferenças e ofereça o que há de melhor em você. Um colégio sem bullying é um ambiente mais agradável para todos.
“Sua maior riqueza é compreender outras pessoas, oferecer o que se é, mais do que o que se tem.” (Características da Educação na Companhia de Jesus; C. 18. Adaptado)
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Fonte: Associação Nova Escola e cartilha Bullying. Parece brincadeira. Mas não é., produzida pelo Núcleo de Educação para a Paz do Colégio Loyola.