Pronunciamento de Padre Germano na Solenidade de Abertura do Ano Letivo
Por ocasião da abertura do ano escolar de 2013 e da abertura das comemorações dos 70 anos do Colégio Loyola
Pe. Germano Cord Neto, 6/2/2013
Prezados colaboradores do Loyola, nossos professores e colaboradores não-docentes; prezados coordenadores e coordenadoras, diretores; senhores pais e mães, queridos alunos e antigos alunos.
Prezados senhores, meus companheiros, os padres Gopegui, D’elboux, Fuentes, Adroaldo, Nelson e Monnerat; prezada professora Sônia.
Nomeando todos vocês aqui presentes – todos e cada um –, quero evocar a força da comunidade escolar do Loyola hoje e através dos tempos.
Prezados antigos reitores e diretores, muito obrigado pela sua presença! A honra que nos dão hoje é a honra que recebem desta comunidade que em 2013 celebra os 70 anos do Colégio Loyola. Ao convidá-los, queremos honrar as comunidades que se desenvolveram e que vocês presidiram, no devido tempo, dentro destes 70 anos. Homenageando-os, queremos honrar aqueles e aquelas que, no seu tempo, viveram e trabalharam para construir a grandeza e a excelência desta escola, das quais hoje somos os herdeiros.
Eu sei, prezados antigos reitores e diretores gerais, que, com suas comunidades educativas à época, vocês lutaram contra a repressão política, contra a inflação galopante, contra a falta de recursos; resistiram aos ataques contra a educação comunitária e católica, atuaram contra um mercado de empresas educacionais interesseiras; adaptaram-se aos movimentos culturais na sociedade e na educação; e trabalharam muito para melhorar o desempenho acadêmico dos alunos e para dotar de sentido apostólico, jesuítico e inaciano as ações pedagógicas da escola.
Tenho plena consciência de que, ao presidir estas comemorações, é a comunidade do Loyola em festa que presido na alegria por participar de um projeto tão grandioso.
Os jesuítas, desde os tempos de Santo Inácio de Loyola, sempre criaram e mantiveram escolas. No início da história do Brasil, nossas escolas foram as primeiras e as únicas da colônia. Reconhecem os historiadores o efeito cultural, social e histórico das escolas da Companhia de Jesus no Brasil e na história da educação aqui e em vários lugares do mundo.
E nesta linha da história, eis que, em 1943, “vagarosamente, trabalhosamente, modestamente” surgia o Loyola em Belo Horizonte, como escrevia um jesuíta da época.
Hoje, em 2013, “trabalhosamente” nos empenhamos para honrar, manter e fazer brilhar a missão educativa da Companhia. “Vagarosamente”, gostaria que assim fosse de novo, pois sabemos o turbilhão que é esta escola. Mas talvez vagarosamente, por nossas limitações, temos muito ainda a avançar para que nossos alunos saiam daqui cada vez mais “competentes, conscientes, compassivos e comprometidos” com um mundo melhor, como de nós requerem os valores cristãos. A modéstia, dizem os sábios, tem tudo a ver com a generosidade de quem é grande e, quiçá, nisso vivemos modestamente, porque somos, sim, generosos.
Prezada comunidade, ao abrirmos as comemorações dos 70 anos, quero chamar a atenção para o trabalho paulatino, modesto e generoso em prol de uma formação integradora, humanista e cristã. Esse é o foco da nossa missão educativa! Aqui, o ensino vai além do conhecimento e da valoriz