Reflexão sobre a Conferência Rio+20 e a sustentabilidade no Colégio
Por Humberto Mendes, editor de texto do Colégio Loyola
Há algum tempo, nossa sociedade percebeu que o planeta em que habitamos precisa de atenção e de cuidados como os que destinamos a nossos familiares e amigos. Conscientizou-se, também, que as ações individuais são importantes para a preservação de nossos recursos naturais, mas que só individualismo não resolverá nossos problemas. É preciso mais, é preciso sustentabilidade, é preciso coletividade, é preciso união.
Dessa consciência comunitária, que também podemos chamar de global, emerge a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio +20, que, durante este mês, discutiu, entre outros assuntos, meios e modos para implementar o desenvolvimento sustentável, desenvolver a chamada economia verde e erradicar a pobreza. Nessa conferência, governos, entidades civis, ONG’s, ambientalistas e todos aqueles interessados em garantir que nosso planeta, que é a nossa casa, e, por consequência, nossa sociedade, nossa comunidade, nossa espécie, tenham condições dignas de viver e planejar o futuro.
O desejo global de cuidar da Terra é expresso pela Rio +20 e também por inúmeras outras ações desenvolvidas por todo mundo de forma coletiva, muitas delas resultantes de múltiplas ações pontuais e mesmo individuais. Nesse ponto, nós, membros da comunidade do Colégio Loyola, devemos nos engajar e também fazer a nossa parte em prol dessa, que também é nossa, aldeia global.
Individualmente, podemos contribuir na redução do consumo de energia elétrica usando, de maneira mais sábia, a iluminação artificial (apagando as lâmpadas da quadra durante o dia, evitando o acendimento de todas as luzes da pista, acendendo lâmpadas apenas quando necessário e de forma objetiva), a água (por meio de bebedouro, duchas, vasos sanitários etc.) e recursos naturais renováveis ou não (celulose e gasolina entre outros).
Coletivamente, além dessas atitudes individuais, que sempre alcançam o grupo, podemos valorizar a gentileza e a cidadania, que muito auxiliam na criação de um ambiente mais amigável, seja ele o profissional, seja o pessoal.
Vandalismo, como alguns atos que vemos no Colégio (alunos prendendo as descargas dos vasos sanitários, o que provoca o escoamento ininterrupto de água), danos ao patrimônio (bebedouros e lixeiras que são quebrados, paredes riscadas, uso indiscriminado de papel – o gráfico e o higiênico) e o descaso e a falta de atenção acarretam valor em moeda, mas custam muito mais ao meio ambiente.
Dessa forma, pedimos que todos façam uma reflexão sobre a sustentabilidade de que nosso planeta precisa, que nossa sociedade discute e que cada um de nós pode notar no cotidiano.