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Sem categoria 18/03/2013
Família Paiva Pessoa

Família Paiva Pessoa

Alunos que passavam no local ficaram admirados com o que viram e resolveram sentar e observar: eram casos e histórias que aconteceram há 70 anos. Aroldo Paiva, 80 anos, aluno da segunda turma do Colégio Loyola, lembrava-se de acontecimentos do início da escola que o formou da mesma maneira que hoje forma o seu sobrinho-neto Arthur Pessoa, 10 anos. Para completar, a família que fez e ainda faz parte da história do Loyola estava Renata Pessoa, sobrinha de Aroldo, tia de Arthur e funcionária do Loyola há 18 anos.

A história do Loyola está entrelaçada à história da família Paiva Pessoa. Aroldo entrou no Colégio em 1943 e estudou aqui por nove anos. O motivo que o fez aluno aqui é o mesmo que ainda faz com que várias pessoas considerem a escola uma ótima opção para a educação dos filhos: o ensinamento humano fortemente vinculado aos valores inacianos. “Na época, todos estavam recomendando o Loyola, todo mundo queria estudar aqui”.

Renata trabalha no mesmo Colégio em que Aroldo estudou. Foi uma enorme coincidência. “Quando eu entrei, não sabia que ele tinha estudado aqui. Só depois que, ouvindo histórias que a minha mãe contava, eu percebi a sorte”, diz Renata. Agora que o pequeno Arthur também faz parte desta história, o assunto “Loyola” é recorrente em encontros de família. “Antes, a gente não conversava muito sobre a escola, agora é mais comum”.

Para Aroldo, a lembrança mais forte do tempo de Colégio são as confissões com o Padre Crespo. Na época, era comum o hábito da confissão. Periodicamente, os alunos deveriam reconhecer os seus pecados. Quando chegava esse momento, os mais levados queriam se confessar com o Padre Crespo, pois ele indicava penitências mais leves. “Ele só dava a mesma punição, um Padre Nosso e três Ave Marias. Não importava quantos pecados você havia cometido. A fila para se confessar com ele era enorme”, diz o senhor rindo ao se lembrar do fato.
Nesse momento da entrevista, a repórter perguntou: “-você era muito levado?” Mais que depressa, Arthur respondeu: “-ele não aprontava nada”, demonstrando o grande respeito pelo tio-avô.

Quando indagados sobre qual sentimento eles têm sobre o Loyola, os três responderam basicamente a mesma coisa, “formação humana” e Aroldo ainda completou:  “aqui foi a minha base de ensinamento. Devo muito a este Colégio”.
Desde 1943 até os dias de hoje, a formação humana é um dos pilares da proposta pedagógica da Instituição. Confira outras matérias que resgatam momentos marcantes destes 70 anos de tradição e excelência.

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