Logo Loyola
Sem categoria 20/03/2013
Cris Guerra

Cris Guerra

Cris Guerra se formou em publicidade, mas se consagrou como blogueira. Seu primeiro blog surgiu por vontade de expressar as várias emoções que ela estava sentindo. Quando estava grávida de sete meses, ela perdeu seu marido e pai de seu futuro filho. O segundo blog foi o que fez com que Cris se tornasse uma celebridade do mundo virtual. Ela foi a criadora do primeiro blog “Look do dia” no Brasil. Cris Guerra foi aluna do Colégio Loyola entre os anos de 1979 e 1987 e isso foi determinante tanto na sua vida pessoal quanto na profissional.

CRESCIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL
O Loyola é um Colégio que se preocupa muito com a formação humana dos alunos, não só com a acadêmica, e eu acho que isso me ajudou a crescer como pessoa e como profissional. Tentar olhar para as pessoas com um olhar condescendente, tentar ser mais justa com as pessoas. A coisa que mais me marcou no tempo do Loyola foi o incentivo à autonomia. Quando eu estava no segundo grau, eu me lembro de que não era mais obrigatório o uso do uniforme e eu achei isso o máximo. Ainda no primeiro grau eu me lembro de que, se eu quisesse “matar” uma aula eu poderia, mas eu teria que enfrentar as consequências da minha escolha, e isso fez com que eu crescesse. Eu acho isso uma postura muito sábia do Loyola, pois não adianta proibir, deve-se dar ao adolescente a noção do tamanho da responsabilidade que ele tem em relação a sua própria vida. Dando autonomia, mas mostrando que autonomia tem um preço. É a forma mais eficaz de dar uma educação bacana. Ficar reprimindo e dizendo que não pode é pior, estimula ainda mais a má atitude.

RELAÇÃO COM A PROFISSÃO
No Loyola, o Português era uma matéria em que eu sempre ia bem, mas eu nunca tinha pensado em me tornar escritora. Uma coisa foi levando à outra como maneira de expressar o que eu estava sentindo na época em que eu criei o blog “Para Francisco”. Estava muito feliz por estar grávida de sete meses, mas estava extremamente triste por meu marido e pai do Francisco ter morrido de forma inesperada.

Há um fato que eu acho que tem tudo a ver com minha história com a moda.  Em 1979, a maioria dos meus colegas usava tênis All Star e, na época, isso era a sensação, pois  era importado. E eu ficava morrendo de inveja porque o meu tênis era Bamba. Durante a aula de Educação Física, todos tinham um macacão Adidas e eu tinha um que era uma falsificação deste. E isso foi um trauma para mim. Quando eu finalmente ganhei um macacão Adidas, ele era mais velho e tinha sido usado pelas minhas primas. E a minha mãe sempre falou que nunca iria comprar roupa de marca para mim. Resultado: quando eu recebi o meu primeiro salário, eu ainda estava na faculdade, eu gastei todo com roupa de marca. (rs) Hoje, ao educar meu filho, eu penso muito nisso. Eu dou para ele um pouco, mas eu sempre mostro que uma parte ele vai ter que conquistar. Eu considero que tudo que a gente passa na vida faz parte de um crescimento, inclusive os pequenos traumas de criança. Eu tenho boas lembranças do Loyola. Boas lembranças mesmo.

AMIZADES
Eu acho que alguns dos meus colegas de Loyola me reconhecem hoje em dia por eu ter me tornado uma pessoa relativamente conhecida. Recentemente, uma antiga colega minha, Ângela Denise, comentou em um texto meu para a Revista Veja BH “a Cris sempre foi muito boa de escrita”. Aí eu fui começar a lembrar que eu gostava de escrever no caderno dela durante a aula. Engraçado que eu não tenho uma lembran&cce

Posts relacionados