Colégio Loyola é indicado para virar patrimônio histórico
No ano em que o Colégio Loyola comemora os 70 anos, o edifício original do complexo foi indicado, entre outras edificações do bairro Cidade Jardim, para ser tombado como patrimônio histórico.
O bairro Cidade Jardim foi construído sob um projeto governamental que pretendia transformar Belo Horizonte em uma metrópole nos rumos da modernização. Além disso, o bairro representava, na época de sua construção, uma inovação no que se refere aos modos de construir. O tipo de ocupação era inédito na capital até então: ruas largas com muitas árvores, os lotes de grandes dimensões, ocupados por vastos jardins e quintais.
Alguns critérios foram utilizados para escolher as edificações que seriam indicadas para tombamento. O primeiro deles diz respeito à linguagem modernista das obras, apresentando, em geral, linhas retas, cobertura de laje, estrutura autônoma, entre outras características. A proteção de tais imóveis garante a preservação de um verdadeiro “oásis” modernista na cidade.
Outro critério foi a indicação de bens culturais chamadas, no Documento do Diário Oficial do Município do dia 25 de Abril, como referenciais de “edificações de grande porte que abrigam usos de serviços ou culturais e que ganham destaque na paisagem por sua monumentalidade arquitetônica, seu valor histórico e, sobretudo, pelos usos coletivos que abrigam ou abrigaram”. Esse é o critério em que o Colégio Loyola está inserido.
A definição sobre quais edificações serão, de fato, tombadas como patrimônio histórico, ainda não está prevista.