Wilson Maestro – Professor de Educação Física

Wilson Maestro – Professor de Educação Física no Colégio Loyola por 32 anos (de 1968 a 2000).

• Conte um momento marcante que você viveu no Loyola e do qual você nunca vai se esquecer.
Tem uma história muito engraçada com a turma que estava na 8º Série, em 1973. Eu me casei nesse ano. Estava na cerimônia, na Igreja de Lourdes, e percebi que havia alguma coisa acontecendo do lado de fora. Havia um movimento muito forte na porta da igreja. Eram 32 alunos de mãos dadas e com o uniforme de Educação Física. Quando eu apareci, todos levantaram os braços e falaram: “Vamos tirar a calça dele!” Aí eu falei: “A calça não”, e minha esposa completou: “Só o paletó”.

• Fale algo importante que você aprendeu no e com o Loyola ao longo de sua caminhada.
Respeito, amizade e parceria com os antigos alunos. Isso me marcou muito. Se eu for contar tudo que me marcou nesse Colégio, a gente vai ficar duas horas conversando e eu não vou conseguir contar tudo que eu vivi e aprendi aqui dentro.

• Todo ex-aluno seu comenta que você foi uma pessoa marcante no Colégio. Você saberia falar por qual motivo?
Eu tinha muito respeito e amizade com meus alunos. Eu sempre soube servir na hora certa. E no Colégio eu aprendi como é bom ajudar, como é bom ser solidário, como é bom ser irmão.

• Por que todos que passam por aqui levam essa marca para a vida e dificilmente conseguem se desligar da escola?
Eu acho que o principal é a amizade e a união. A vontade e a determinação de todos aqui dentro é a mesma, e isso une as pessoas. E dentro do Colégio, eu aprendi tudo isso.

• Em 2013, o Loyola está comemorando 70 anos. O que isso representa para você?
Quando eu morava em frente à Igreja de Santo Antônio, eu tinha alguns colegas que estudavam aqui e percebia o tanto que o Colégio se preocupava com o nível do ensino acadêmico e religioso. Isso tudo me chamava a atenção naquela época. Quando eu cheguei aqui para dar aula, tudo o que eu sentia se confirmou.

• O Colégio Loyola em uma palavra.
A maior escola do mundo.

• Quando se fala em Loyola, que sentimento lhe vem ao coração?
Saudades.