Ginástica Laboral
Atividade de bem-estar valoriza equipe do Colégio e reconhece ideias apresentadas por colaboradores
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Levantar da cadeira, no trabalho, por cinco minutos a cada meia hora pode ser mais importante do que fazer exercícios moderados e intensos na academia, quando se trata de prevenir doenças crônicas como o diabetes tipo 2. Ficou surpreso? Pois saiba que diversas pesquisas já comprovaram os benefícios das pausas para a prática da ginástica laboral na rotina, tanto para a saúde física quanto para os relacionamentos dentro e fora do ambiente de trabalho.
Todos os colaboradores do Colégio Loyola puderam conhecer os exercícios que fazem parte desse hábito simples muito importante para o bem-estar. No final de junho, houve a apresentação do projeto Ginástica Laboral e o primeiro treinamento dos funcionários, aliando atividade física, integração e reflexão sobre modos de pensar, agir, organizar tempo e espaço. A partir de agosto, a cada semana, um colaborador da equipe será o instrutor-multiplicador: de posse de material explicativo que será distribuído a todos os setores, ele chamará os colegas para uma parada de 5 a 10 minutos, uma vez por dia.
De acordo com o gerente administrativo, Mauro Fortunato, a Ginástica Laboral integra as ferramentas de ergonomia aplicadas para prevenir as doenças ocupacionais e contribuir para a qualidade de vida dos funcionários.
O projeto é fruto do Prêmio Boas Ideias, cuja primeira edição foi realizada em 2015 e incentivou a apresentação de propostas para solucionar questões comuns e aproximar o Loyola da escola que todos desejam. A sugestão da implantação da Ginástica Laboral foi apresentada pelo gerente de Tecnologias, Bruno Paim, e, agora, chega a toda a equipe do Colégio.
Saiba mais
Pesquisadores da Leicester University, no Reino Unido, observaram os níveis de atividade física e sedentarismo de quase 900 pacientes, considerando o tempo que os participantes passavam sentados, com que frequência se levantavam de suas mesas no trabalho e se praticavam atividades físicas. Em seguida, eles relacionaram os dados colhidos com os níveis de açúcar no sangue e o bom colesterol (HDL).
Embora aqueles que praticavam exercícios moderados ou intensos tivessem menor chance de desenvolver diabetes, os resultados mostraram que permanecer muito tempo sentado tinha impacto ainda maior sobre o risco de ter a doença. O estudo mostra que é possível ter um comportamento sedentário mesmo praticando exercícios e prova que não ficar parado, mesmo no trabalho, também é importante. A pesquisa foi publicada no periódico Diabetologia em 2013.