Primeira Turma do Curso de Práticas Restaurativas se forma no Loyola
Um conflito pode ser resolvido de maneira justa e pacífica. Focados nesse objetivo, cerca de 50 integrantes do Colégio Loyola participaram da primeira turma do Curso de Práticas Restaurativas. Os cursistas se prepararam para atuar em círculos de prevenção e resolução de problemas, com práticas e princípios baseados na Justiça Restaurativa.
A formatura aconteceu no dia 30 de outubro. Foram 6 sábados dedicados à capacitação de Coordenadores de Série/Ano, professores, auxiliares de série, seguranças, outros funcionários da escola, além de mães de alunos. Entre as 70 horas de curso, 48 delas destinaram-se ao conhecimento teórico e as outras 22 à parte prática, incluindo círculos experimentais e debates.
Tudo foi gerenciado e supervisionado por Mônica Mumme, psicóloga, criadora do projeto e consultora dos tribunais de Justiça de São Paulo e Minas Gerais e conta com a supervisão acadêmica da UNISINOS, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, uma instituição jesuíta.
Segundo ela: “Esta experiência no Loyola trouxe para mim muitos aprendizados. Pude ver que esse Colégio é extremamente humano e entende que não se pode fazer nenhuma prática educativa sem antes cuidar dos sentimentos e da necessidade de cada um.”
“O curso foi extraordinário porque a gente aprendeu uma nova forma de olhar o mundo. Um jeito novo de se relacionar com as pessoas. O Colégio Loyola deu um passo à frente difundindo esta cultura de paz. Isso traz uma transformação na forma de educar.”, disse Fernando Jaime, pai de aluna.
As práticas restaurativas já estão acontecendo no Loyola. E novas turmas se preparam para compor este time dentro do Colégio.