Entrevista com o coordenador
Carlos Alberto de Freitas Júnior – 2ª Série do Ensino Médio
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1 – Qual é a tônica da 2ª Série?
A 2ª Série do Ensino Médio é um tempo de consolidação. O aluno ainda não tem tanta pressão para definir “o que vai ser na vida” como aquele que está na 3ª Série e, ao mesmo tempo, já está mais maduro que o da 1ª Série, tendo superado a chegada ao Ensino Médio. É o momento de aproveitar as experiências de formação que o Colégio oferece de uma maneira mais profunda, reflexiva e comprometida.
2 – O que os alunos vão aprender na 2ª Série? Quais competências o aluno deve adquirir ao passar pelo da 2ª Série?
Dando continuidade ao programa oficial, ele terá a oportunidade de enriquecer seu conhecimento com atividades acadêmicas mais refinadas, em sala de aula, nos laboratórios, no Projeto de Série. Espera-se que o aluno da 2ª Série EM administre sua vida escolar de forma mais autônoma.
3 – Quais os principais desafios dessa série?
O principal desafio é dar conta de alinhar todas as atividades acadêmicas, estudo diário, participação em projetos de formação integral e a vida pessoal, agitada e cheia de compromissos, própria de um adolescente dos dias de hoje. O desafio é não se perder na tendência à procrastinação, e nem se desesperar na ansiedade de dar conta de tudo.
4 – Qual é o projeto da 2ª Série e a que (objetivo) ele leva o aluno?
O Projeto da 2ª Série EM é o Loyola Mun, uma simulação de conferência diplomática que, no Loyola, adquiriu forma e conteúdo próprios de uma comunidade escolar de alto capital intelectual e cultural. Durante três dias, os alunos se organizam em comitês no modelo da Organização das Nações Unidas e simulam as discussões em torno de assuntos nevrálgicos da geopolítica mundial. Pela oportunidade de demonstração pública de saber ser, conviver e aprender, o Loyola Mun tornou-se ritual de passagem e marco na vida escolar daqueles que passam pelo Colégio.
5 – O que se faz na 2ª Série para preparar o aluno para os desafios acadêmicos como o ENEM e o vestibular e o futuro pessoal e profissional?
Prepara-se com rigor acadêmico, esmiuçando o conteúdo de Ensino Médio, com o exercício diário, por meio de atividades diversificadas e simulados de etapa ou de concorrência ampla, sempre comparando a si mesmo antes de se comparar aos demais. Prepara-se utilizando novas metodologias como: sala de aula invertida, monitorias, seminários, júris simulados. Também são utilizados os recursos tecnológicos de análise de resultados, como + ENEM e o APPPROVA. Nos últimos cinco anos, o Colégio, em parceria com consultores da UFMG, vem revendo e reelaborando seu currículo para atender mais e melhor aos concursos como os vestibulares e o ENEM, sem perder de vista seu principal objetivo de oferecer uma formação integral.
6 – Qual é o papel do Coordenador na 2ª Série, e o que as famílias podem esperar de você?
O Coordenador Pedagógico de Série é um facilitador, um mediador, um orientador para a utilização eficaz do tempo e espaço escolares. Na 2ª Série, o coordenador também ajuda os estudantes a tomarem as próprias decisões. Em contrapartida, as famílias podem esperar, além do convite para reuniões e eventos institucionais, que a escola devolverá seus filhos mais autônomos para o enceramento da Educação Básica na 3ª Série.
7 – Como as famílias podem ajudar o aluno a vencer essa série?
Podem ajudar reduzindo a disponibilidade para as questões que objetivamente pertencem ao estudante. Devem interferir o mínimo possível nas decisões que o filho toma em relação à forma como lida com as obrigações escolares, reconhecendo, o mais livremente possível, a capacidade de autogestão do adolescente.