50 anos da Tropicália
Semana de Cultura, Arte e Literatura do Colégio Loyola – 2017
_____
O que foi a Tropicália? Se a primeira coisa que veio à sua cabeça foram as músicas dos Mutantes, de Caetano Veloso e de Gilberto Gil dos anos 1960 e 1970, você acertou em parte. Na verdade, o termo Tropicália nasceu com uma obra do artista carioca Hélio Oiticica (1937 – 1980) exposta no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1967.
Em um ambiente labiríntico, com estrutura em madeira e forrado com areia e pedras, o espectador tinha contato com diversos elementos naturais e culturais do Brasil, como plantas tropicais e araras nativas, poemas-objeto e capas de parangolés – ponto culminante de outra obra de Oiticica, constituída por uma experiência com a cor, o espaço e a dança. O percurso da Tropicália terminava em frente a um aparelho de televisão ligado.
A obra inspirou o nome do movimento cultural que ficou conhecido como Tropicália ou Tropicalismo, que abarcou diversas expressões artísticas e teve na música, produzida por Gilberto Gil e Caetano Veloso, a sua expressão mais conhecida. Um dos marcos da musicalidade tropicalista foi o Festival de Música Popular realizado em 1967 pela TV Record.
O Tropicalismo foi inovador e revolucionário, ao mesclar aspectos tradicionais da cultura nacional com inovações estéticas como, por exemplo, a Pop Art; e influenciou as gerações artísticas seguintes, nas artes plásticas e literárias e na música.
E aí, você sabia disso? Para conhecer mais, acompanhe e prestigie a programação da Semana de Cultura, Arte e Literatura do Loyola em 2017, que faz uma homenagem aos 50 anos da Tropicália. O evento contará também com a inspiração das obras da artista plástica carioca Beatriz Milhazes e lembrará os 50 anos de carreira da escritora paulista Ruth Rocha.
Marque na sua agenda: entre os dias 26/06 e 01/07, Semana de Cultura, Arte e Literatura do Colégio Loyola.