Loyola lança a série “Para sua vida”
O Colégio Loyola tem como cerne de sua missão a busca pela excelência humana, contribuindo para a formação de pessoas competentes, conscientes, compassivas, criativas e comprometidas, objetivos esses que vêm sendo alcançados por nossos estudantes e perpetuados naqueles que já fizeram parte da história da escola. Pensando nisso, o Loyola lança a série “Para sua vida”, que se propõe a apresentar casos de antigos alunos que ainda hoje colocam em prática os princípios inacianos trabalhados e aprendidos no Colégio.
O primeiro convidado é Ado Jório, professor do Departamento de Física da UFMG, autor do projeto de pesquisa que permitiu o desenvolvimento do nanoscópio, microscópio que analisa propriedades em uma escala nanométrica (unidade que é um bilhão de vezes menor que o metro). O fato chegou a ser capa da revista científica Nature, a mais prestigiada do mundo. Mais informações sobre esse estudo podem ser acessadas aqui.
A proposta teórica que fundamenta o nanoscópio data de 1928, porém o projeto que o originou na UFMG é de 2005, tendo ela conseguido, em 2019, um financiamento mais robusto decorrente dos avanços tecnológicos que permitiram o desenvolvimento do protótipo comercial. No último mês, essa etapa do processo científico foi finalizada, e uma empresa fundada por alunos da UFMG se tornou responsável por produzir e comercializar o equipamento.
Ado Jório aponta a importância que o Loyola teve com a “abertura de horizontes, através do conhecimento de pessoas e mentalidades diferentes”, possibilitada pelo contato com os variados colegas na sala de aula. As pautas abordadas nas aulas de Religião e as ações do Colégio de assistência a instituições necessitadas foram relembradas pelo professor como práticas valiosas na educação e formação religiosa que fazem parte de quem ele é.
Jório encerra a conversa falando sobre suas experiências de aperfeiçoamento no exterior e sua escolha de construir carreira no país, apesar das oportunidades que teve, atribuindo aos seus valores a escolha de permanecer: “Não sou uma pessoa nacionalista, não acho que temos que ser ufanistas em relação ao Brasil, mas as minhas raízes, minha família e minha cultura estão aqui”. Esse ponto de vista do professor atravessa os princípios inacianos, como, por exemplo, os conceitos de Cidadania Global, Interculturalidade, Excelência Humana e Aprendizagem para toda vida, uma vez que o conhecimento agregado fora do país está integrado ao indivíduo, permitindo o crescimento dele e a aplicação no seu contexto, conectado à sua esfera pessoal.
Não deixe de acompanhar os próximos capítulos da série “Para sua vida”, pois muitas histórias ainda serão compartilhadas.
*Foto: Foca Lisboa |