Como foi a SCAL 2019?
“A minha experiência na SCAL é sempre muito profunda e desafiadora, porque participo de praticamente todos os processos realizados para sua concretização. Nessa SCAL, especificamente, tivemos momentos/atividades muito emocionantes, como o teatro Vidas Ribeiras, a palestra do Apolo Heringer, o Cortejo de sábado que reuniu muita gente e foi lindo, mas o que mais me impressionou foi a atividade Minas às margens das barragens. O objetivo dessa atividade, idealizada e organizada pela Equipe Matricial e pelas professoras Marisa, Marina e Amanda, foi o de sensibilizar, por meio dos depoimentos dos convidados (sobrevivente, bombeiro, fotógrafa e professora da UFMG), nossos alunos, para que eles pudessem refletir sobre as tragédias e se conscientizar sobre o grave problema das barragens em Minas. Acreditamos que nossos alunos de hoje serão os grandes gestores e profissionais de amanhã, e, certamente, se lembrarão dessa atividade quando estiverem à frente dos grandes projetos e forem os responsáveis por importantes decisões que poderão salvar vidas. Vi alunos chorando, comentando e agradecendo pela experiência que tiveram participando dessa atividade. Com ela, acredito que conseguimos alcançar um dos objetivos da SCAL, que é promover debates e reflexões sobre importantes questões atuais, do Brasil e do mundo”, comenta a coordenadora de projetos, Andréia Gonçalves.
“Na semana da SCAL, a energia da escola fica especial! Vibra cultura por todos os lados. Me encanta muito a interação entre os trabalhos de alunos e o de artistas renomados. Fiquei apaixonada com a instalação do Passo das Artes, representando a tragédia de Brumadinho, emoldurada por fotografias que retratavam, com tanta sensibilidade, a cena real pós-tragédia. No Passinho das Artes, as aquarelas de Walter Lara interagindo com a instalação de barquinhos feitas pelos alunos. Em frente à biblioteca, aquele rio feito de peixes de argila, num momento azuis, noutro marrom. Durante a semana, outro momento especial para mim e meus alunos foi o bate-papo com indígenas Pataxó. Quantos mitos desfeitos, quantos erros esclarecidos, quanto preconceito perdendo força. Que venha a SCAL 2020!”, conta a professora Fernanda Peluso.
“O tema da SCAL 2019 foi bastante motivador. Instigou muito, e a criatividade aflorou de diversas formas. Eu e os estudantes do 7º Ano EF trabalhamos, primeiramente, com o patrimônio, não só de Belo Horizonte, mas do mundo inteiro. A partir disso, fizemos um paralelo entre o nosso patrimônio e o tema da SCAL, uma vez que havia ligação com os rios e os acontecimentos de Brumadinho e Mariana. Os alunos se envolveram e gostaram muito. Fizemos uma atividade de artes visuais, contemplando a performance. Foi uma rica intervenção feita por eles. Em suma, foi uma experiência brilhante e rica!”, destaca a professora Maria Lúcia, a “Breguete”.
“Tentei participar do máximo de atividades possíveis. Participei das oficinas durante a semana, do Sarau e do ProEsa. Destaco a oficina de culinária que, primeira atividade da SCAL de que participei, foi bem completa e diferente, trazendo cardápios saudáveis, veganos e muitos mais. Além disso, tivemos palestras com profissionais sobre os rios e os acontecimentos de Brumadinho e Mariana, que foram interessantes e necessárias. Também ressalto o Sarau, uma atividade em que os estudantes foram os protagonistas. Fizemos apresentações teatrais e musicais, e o resultado foi bem positivo. Concluindo, a SCAL é muito importante, além das oficinas e dos temas completos, o Colégio e os alunos ficam diferentes”, relata a estudante da 2ª Série EM Mel Cristina.
“A primeira atividade que frequentei foi o teatro ‘Vidas Ribeiras’. Foi interessante, surpreendente e emocionante. No início, achamos que se tratava apenas de poluição nos rios, mas, no final, descobrimos que dizia respeito a Brumadinho. O fechamento do teatro, com frases fortes, tocou bastante cada espectador. Além disso, tivemos uma oficina de cartum, com Marci Nunes, na qual fomos desafiados a fazer cartuns de personagens, de movimento e muito mais. Enfim, a SCAL foi diferente e me despertou interesse, uma vez que tive contato com a cultura de uma maneira dinâmica e lúdica”, acentua a estudante do 7º Ano EF Ana Elisa Provetti.