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Alunos 16/02/2017
Para dar um passo à frente

Para dar um passo à frente

Desempenho de alunos do Loyola nas olimpíadas Mineira e Brasileira de Matemática traz lições de vida.
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Um terremoto que atingiu 4 na escala Richter libera o dobro de energia do que o tremor classificado como 2? Não, porque a escala Richter é logarítmica, na base 10. Assim, um abalo de magnitude 4 será dez vezes maior que o de magnitude 3; cem vezes maior que o tremor registrado como 2; e mil vezes maior que o terremoto de 1 ponto na escala. Esse é apenas um exemplo de como a matemática serve para compreender a realidade, para além dos números e fórmulas, fornecendo ao aluno um aprendizado que desenvolve formas de pensar e habilidades para solução de problemas.

Como parte do estímulo a esse desenvolvimento, os alunos do Colégio Loyola são incentivados a participar de torneios como a Olimpíada Mineira de Matemática (OMM) e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM), cuja organização pretende interferir na melhoria do ensino de Matemática no Brasil e descobrir jovens com talento excepcional na disciplina.

Em 2016, a participação de alunos do Colégio rendeu destaques, incluindo uma medalha de ouro na Olimpíada Brasileira, confira:

Nível 1 – OBM
Medalhista de Ouro
Marcelo Machado Lage – 7º Ano

Nível 1 – OMM
Medalhista de Ouro
Marcelo Machado Lage – 7º Ano

Medalhista de Prata
Arthur Moreira Martins Vieira – 7º Ano

Nível 2 – OMM
Medalhista de Bronze
Caio Rodrigues Gerspacher Lara – 9º Ano

Nível 3 – OMM
Menções Honrosas
Daniella Flávia Alvarenga Gonçalves
Davi Gabino Canesso Moreira

Marcelo Lage, medalhista de ouro na OBM e na OMM, conta que ouviu falar pela primeira vez da competição no 6º Ano EF, por meio do professor Ricardo Vilela, o Cadinho. No 7º Ano, o professor César Almeida também encorajou a participação. “O jeito de ensinar e o incentivo dos professores fazem toda a diferença e despertaram ainda mais meu interesse pela disciplina. No 6º Ano, ganhei bronze e, no 7º Ano, já ganhei ouro. Para mim, isso mostra que valeu a pena, que tudo aquilo que trabalhei durante o ano teve resultado”, relata. Na foto que abre esta matéria, ele recebe a premiação de Ana Karoline Borges Carneiro, integrantes da equipe que  representará o Brasil na European Girls’ Mathematical Olympiad (EGMO), em abril, na Suíça.

O aluno teve apoio também da família. “A experiência de participar da Olimpíada e até de viajar para receber a premiação da OBM em São Paulo mostrou a ele que cada um deve fazer sua parte. Quando você se esforça, consegue evoluir e dar um passo à frente. O significado não é de ser ‘o melhor’”, define Carla Jorge Machado, mãe de Marcelo.

A professora e assessora referência em Matemática do Loyola, Rita Carvalho, explica que o objetivo é realmente incentivar os estudantes a voarem mais alto. “Cada aluno tem seu perfil, e a participação é voluntária. Oferecemos aulas preparatórias, e os professores são grandes incentivadores. Os alunos que se dispõem a participar contribuem também para o desenvolvimento geral da turma, lançando dúvidas e apresentando soluções que estimulam os colegas”, acrescenta a professora.

Novidades
Em 2017, a Sociedade Brasileira de Matemática integrará a Olimpíada de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP, criada em 2005) e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM, criada na década de 1970). A competição será realizada em duas fases. Para as escolas públicas, o número de medalhas permanecerá inalterado, e as inscrições continuam gratuitas. Para as escolas particulares, haverá também um número de medalhas reservado, e a inscrição poderá ser feita mediante o pagamento de uma taxa de valor reduzido, segundo a Sociedade.

A antiga OBM continuará existindo, mas acontecerá em uma única fase e terá como meta principal a seleção de jovens que representarão o Brasil em olimpíadas internacionais. Ficou interessado? Em 2017 tem mais! Acompanhe as informações sobre a Olimpíada Mineira de Matemática e a Olimpíada Brasileira de Matemática nos sites oficiais das competições.

 

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