XIV LoyolaMun
Simulação do Loyola é marcada pelo protagonismo dos alunos e inspira outros centros de aprendizagem
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Terminou, nessa sexta-feira (18), a 14ª Edição do LoyolaMun, simulação da Conferência das Nações Unidas – ONU. “Pela dedicação de todos, havia uma expectativa de que tudo corresse dentro do esperado, mas o envolvimento dos participantes, inclusive em debates que eram considerados menos controversos, foi surpreendente”, avalia Leonardo Carneiro Santos, aluno da 2ª Série do Ensino Médio e um dos secretários da edição 2016 do evento.
Entre os dias 16 e 18 de novembro, os estudantes participaram de debates, criaram ações políticas e exerceram, na prática, princípios da diplomacia, das relações internacionais, da oratória e do trabalho em grupo. Da pesquisa sobre cada tema à logística da simulação, tudo é de responsabilidade dos alunos. “Foi uma experiência única, que vou levar inclusive para a minha vida profissional. Precisei ser mais organizado, tomar decisões rápidas, lidar com as críticas e ouvir opiniões diferentes, além de desenvolver a autoconfiança e a crença de que seria capaz de vencer o desafio”, acrescenta Leonardo.
Foi essa maturidade que chamou a atenção de Alessandro França Quadrado, orientador de Convivência Escolar e professor de Inglês do Ensino Médio, e de Cláudia Furtado de Miranda, orientadora pedagógica e professora de História do Ensino Médio, ambos do Colégio Medianeira, centro de aprendizagem da Rede Jesuíta de Educação em Curitiba (PR). “A ideia é que possamos nos inspirar na experiência do Loyola para fazer uma conexão com os projetos de pesquisa desenvolvidos no Ensino Médio. Percebemos que o engajamento dos alunos foi construído ao longo do tempo, criando uma verdadeira cultura em torno do projeto, e que sua realização é feita de forma dialogada e horizontal, e não de cima para baixo”, observa Alessandro.
Cláudia ressalta a autonomia, a desenvoltura e o comprometimento dos alunos com a pesquisa sobre assuntos diversos, inclusive alguns que nem sempre recebem destaque. “A retórica apresentada aqui estava alicerçada em conhecimentos aprofundados, e não em apenas uma leitura superficial. Essa vivência é fundamental para o desenvolvimento de uma argumentação crítica e para que o aluno esteja no centro do processo de aprendizagem”, define a orientadora.