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Sem categoria 01/07/2013
Lúcia Nardelli, uma das primeiras alunas do Loyola, conta algumas histórias

Lúcia Nardelli, uma das primeiras alunas do Loyola, conta algumas histórias

Em 1969, chegaram ao Colégio Loyola mais de 20 meninas vindas de um mesmo colégio de freiras da capital mineira. Nessa época, o Loyola ainda era uma escola exclusiva para meninos e, para a pequena Lúcia Nardelli, a vinda para esse novo Colégio, a princípio difícil, se transformou em um dos melhores momentos de sua vida.

Em 1973, Lúcia se formou no Loyola e, quarenta anos depois, ela retorna a esse Colégio que foi tão importante para sua formação. As várias modificações no espaço físico da escola não fizeram com que ela perdesse a identificação com a Instituição. “Eu ainda sinto aquela atmosfera do Colégio. Muita coisa se modificou aqui dentro, mas eu ainda sinto aquela essência. Está dentro de mim e está nestas paredes”, afirma.

Lúcia é a irmã mais velha de uma família com oito filhos, todos antigos alunos do Loyola. Para o pai, Vicente Nardelli, nunca houve um momento em que ele não tivesse certeza do local em que seus filhos iriam estudar. Além disso, diversos sobrinhos de Lúcia também estudaram e ainda estudam aqui. Para Vicente, “o Loyola significa ‘orgulho’. Orgulho de ver todos os meus descendentes neste Colégio”, explica.

Para Vicente, é possível identificar alguns traços em comum entre seus filhos e netos que estudaram no Colégio. Para ele, o Loyola sempre incentivou o exercício do caráter em todos os seus alunos, inclusive na sua família. “Ainda hoje eles têm esse sentimento cristão de honestidade que o Colégio criou dentro deles. Para mim, valeu muito a pena os ter colocado aqui”, explica. Além disso, a questão acadêmica também foi contemplada. Todos se saíram muito bem nos vestibulares que prestaram, bem como na faculdade e na vida profissional.

“Aqui eu aprendi a ser um ser humano”. Para Lúcia Nardelli, os momentos de aprendizado vividos no Loyola resultaram na mulher que ela se tornou, tanto na profissão quanto no âmbito pessoal. O gosto pela literatura e pelas pessoas, além da questão moral e, principalmente, sobre como ser cidadã, se perpetuou na família  família através dos sobrinhos de Lúcia que estudam aqui. Ela sente que extraiu o máximo que poderia do Loyola e o mesmo pode ser dito sobre seus sobrinhos.
Lúcia e suas colegas que vieram para o Colégio tiveram suas vidas marcadas pela escola, e elas também deixaram sua marca por aqui. As mais de vinte meninas ajudaram a definir o uniforme feminino do Loyola: uma saia xadrez, meia ¾, sapatinho boneca e a blusa branca com o escudo do Loyola.

Por ser a mais velha de oito irmãos, ela sempre se sentiu responsável por fazer com que os mais novos se sentissem bem aqui dentro. “Eu vim de um colégio só de mulheres e cheguei ao Loyola que era um Colégio misto. Foi muito importante passar essa experiência para as minhas irmãs”, explica. Os conhecimentos adquiridos pelos mais velhos são passados para os mais novos, bem como histórias sobre alguns professores e dificuldades em alguma disciplina. Além disso, a família se fortalece e se torna mais unida, tanto na questão do estudo quanto na questão religiosa e moral.

Lembranças e histórias sobre o Colégio são comuns nos encontros da família Nardelli. Perceber o reconhecimento perpetuando-se por gerações é o que faz o Loyola ser,

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