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Alunos 28/03/2018
Diretores falam sobre 75 anos

Diretores falam sobre 75 anos

Diretores falam sobre os 75 anos do Colégio Loyola

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O Colégio Loyola está fazendo aniversário, e o Conselho Diretor fala sobre como vê a Escola hoje, ao completar 75 anos. Os diretores avaliam o que mudou ao longo dos anos, da perspectiva de cada uma de suas áreas, e refletem sobre os principais desafios para o futuro e a essência inaciana.

Da esquerda para a direita: Roberto, Álvaro, Juliano e Marco Polo

Para o diretor geral, Juliano Tadeu dos Anjos Oliveira, são “75 anos… de vidas, sonhos, lutas, desafios, aprendizagens”. Para ele, que está na Escola há seis anos, dois dos quais à frente da instituição, numa perspectiva mais ampla, o Loyola pode ser definido como um “lugar de encontros, de chegadas, de partidas, de saberes e fazeres cotidianos”.

Nas palavras do diretor geral, trata-se de “um renovar-se continuamente em busca de excelência na missão, com fidelidade criativa aos desafios dos tempos e aos apelos da Companhia de Jesus para a formação de pessoas que façam a diferença na constituição de uma sociedade mais justa e fraterna. Presente no futuro”.

No olhar do diretor acadêmico, Roberto Tristão, o presente em que se comemoram 75 anos do Colégio Loyola se caracteriza pelo contínuo movimento de ações formativas que propõem um currículo ampliado como base para a formação integral. Ele destaca o “planejamento marcado por uma gestão participativa”. De acordo com Roberto Tristão, “a comunidade educativa (diretores, professores, coordenadores, assessores, alunos, chefes de setores) procura desenvolver ações com metas na formação humana de pessoas conscientes de seu papel como sujeito, competentes na forma de agir, compassivas com as diversidades e vulnerabilidades, comprometidas com o bem comum, criativas para a sustentabilidade da vida e confiantes em si mesmas e no outro”.

Ainda para o diretor acadêmico, “no presente para o futuro, está a identidade da excelência acadêmica caracterizada pelo foco no desenvolvimento de competências, habilidades, valores, conhecimentos, emoções e relações sociais com vistas a toda forma de inclusão de todos (crianças e adolescentes)”.

Do ponto de vista administrativo, o diretor Marco Polo Araújo afirma que, “ao completar 75 anos, o Colégio aprimora o modelo de gestão por meio do Programa Sinergia, que modifica a forma de realizar a administração na obra”. Ele explica que, “com o foco em processos e nos resultados, o atual modelo possibilitará assertividade das informações, celeridade nos procedimentos de gestão dos setores e a mudança do paradigma administrativo, passando do pessoal para o institucional”.

Com os novos procedimentos, segundo o diretor administrativo, “espera-se qualificar a gestão para responder às exigências contemporâneas no que tange à transformação educacional e à missão educativa da companhia de Jesus no Brasil”. Ele afirma, ainda, que o novo modelo de gestão “leva em consideração o MAGIS inaciano e o respeito às culturas da obra e da companhia como um todo”. Marco Polo considera o desafio “enorme”, mas acredita que, “com fé e perseverança, continuaremos firmes para que possamos comemorar por muitos e muitos anos a obra Colégio Loyola”.

De modo geral, “nosso jovem e maduro Colégio, em seu ano jubilar, se reconhece debaixo da bandeira de Cristo e segue construindo respostas que demonstram a nossa confiança na pessoa como ser de liberdade, dotada da capacidade de se formar humanamente com outros no mundo, ao modo de Jesus”. Essa é a visão do padre Álvaro Pereira, diretor de Formação Cristã. Para ele, o principal desafio, atualmente, é “que todas as nossas ações educativas sejam compreendidas como curriculares e medidas pelo critério do discernimento proposto nos Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola”. O diretor afirma que, “quando em tempos de crise a grande tendência de muitos é recluir, a do Loyola é, sem nunca perder a essência inaciana, oferecer aos demais serviços ainda melhores, com sabor de MAGIS”.

Também o padre Juan Antônio Ruiz de Gopegui SJ, reitor do Colégio Loyola entre os anos de 1967 e 1969, em recente visita à Escola, destacou as mudanças na estrutura física e também na maneira de lecionar. Ele lembrou que sua passagem pelo Colégio se deu em um momento difícil da história do Brasil, quando se sentiam os reflexos do governo militar, e o principal desafio era educar para a liberdade. Ele também falou da missão da Companhia de Jesus de educar para a justiça e também para a verdade. “Se educamos para a verdade, estamos evangelizando. O evangelho é a boa nova de Jesus Cristo e só será boa nova se leva para a justiça”.

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