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Alunos 29/11/2016
Programa de Voluntariado

Programa de Voluntariado

Alunos do Loyola revelam experiências transformadoras
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Quando aprendemos algo, mas não praticamos, corremos o risco de que esse aprendizado se perca na memória ou na correria do dia a dia. Com a sensibilidade aos problemas sociais, não é diferente. Quando não praticamos esse olhar, ele pode acabar se perdendo. A vivência do voluntariado no Colégio Loyola procurar fomentar nos alunos a competência de olhar para o mundo de forma generosa, solidária e comprometida. Essa experiência foi apresentada a toda a comunidade educativa na última quinta-feira (1/12), em evento realizado no Teatro Pe. Francisco Rigolin.

A cerimônia marcou o encerramento do programa em 2016 e contou com a participação do Coral do Instituto Mário Penna, formado por profissionais do hospital e por pacientes laringectomizados (procedimento que remove parcialmente ou totalmente a laringe, como parte do tratamento). Os pacientes reproduzem o som a partir de uma prótese e contam com o suporte da equipe de fonoaudiologia do Instituto.

Em 2016, cerca de 90 alunos participaram das atividades voluntárias nas instituições parceiras, que atuam em Belo Horizonte em projetos de inclusão e garantia de direitos de crianças, idosos, pessoas com deficiência e pacientes de câncer, além da Ronda Noturna, direcionada a pessoas em situação de rua. Os grupos são organizados semestralmente, e as visitas são quinzenais, definidas de acordo com a série, no contraturno das atividades escolares.

Fabiano Carneiro, coordenador de Formação Social e Cristã, explica que o evento teve caráter de ação de graças. “Ação de graças pelas experiências de encontro entre pessoas que, não fosse o voluntariado, jamais se conheceriam; ação de graças pelo serviço prestado às instituições parceiras; mas principalmente ação de graças pela aprendizagem e crescimento dos nossos alunos voluntários. Os cenários em que os estudantes atuaram e as experiências a que foram submetidos os levaram a refletir. Novas competências e habilidades foram trabalhadas, ao lado do sonho de que todos possam viver com dignidade e plenitude”, reforça.

O aluno do 9º Ano EF, Theo Batista Murta Cavalcante, já sente o impacto dessa nova “perspectiva de vida”, como ele mesmo define. “Conheci pessoas de diferentes idades, cidades e com diferentes maneiras de lidar com a vida. Eu senti que pude ajudar, mas também fui ajudado. Se eu tivesse que resumir, o estágio social voluntário foi, para mim, um gerador de caminhos diferentes, em que há novos horizontes, esperança, conforto e possibilidade de ajuda mútua”, relata o estudante. Theo conta que já conversou com os pais, seus grandes incentivadores, e que, depois de observar o cuidado com o paciente e todo o trabalho que o Instituto Mario Penna faz, pretende continuar ajudando a instituição no futuro.

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